Capítulo 1 - Uma visita inesperada
<aside> 🦿 Depois de alguns anos, o robô e seu dono transformados em um pelo pântano negro da colina, tem um de seus circuitos de visão e alguns ossos limpos pelo vento e pelas chuvas intermitentes de verão, e permaneceu ali olhando para o céu, a única vista possível, a vista do infinito, às vezes aberto, quase sempre fechado. Várias interpretações sobre desenhos nas nuvens surgiram, sonhos nadaram na lama junto de criaturas estranhas, reflexões sobre a superfície ser feita de abismos e insetos que picaram uma pele já quase inexiste. Algo brilhava bem no meio de seu peito. Uma coisa pequena, mas que emitia um luz tão forte.
Tudo começou a mudar, planos foram traçados para sair dali, enquanto o líquido do céu lavava mais algumas folhas e partes do seu corpo androide. A maioria das ideias eram péssimas, provavelmente piorariam as coisas, mas uma delas não.
Percebeu que precisava se agarrar em algum galho e puxar até que conseguisse sair dali, como jamais quis. E foi o que fez. Apesar da chuva e a pouca flexibilidade dos membros desajeitados do seu corpo, nada era mais forte do que sua vontade. Se agarrou no galho e puxou. Se lembrou enquanto puxava do quanto era bom criar coisas e ajudar pessoas, era como consertar sonhos, era voar fora da asa. Testemunha do acaso como sempre fora, Fix se deixou levar pela alegria de existir e chorou enquanto chovia, chorou porque queria e talvez fosse a última vez que assim faria.
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<aside> 🕷️ A resistência do galho o enganou e quebrou. Desapontado ele deitou sua cabeça na lama durante alguns instantes, até que ouviu o grasnar de um corvo, animal este pouco compreendido pelos humano. Ele pousou em um fino galho de ponta quebrada e folhas poucas e disse:
Corvos são animais místicos, quase sempre associados a morte, mal presságio e melancolia, mas aqui ele é a esperança da ajuda que nosso personagem nunca teve.
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Continua…
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